sexta-feira, 24 de outubro de 2008

ESFOMEANDO OS POBRES!

Enquanto milhões de pessoas morrem de fome, vastas áreas de terra em países pobres são usadas para pastagens de gado ou para cultivar cereais que irão alimentar animais, que por sua vez vão ser comidos no ocidente. As multinacionais da alimentação, como McDonald`s, promovem continuamente produtos à base de carne, encorajando as pessoas a comerem carne mais frequentemente, o que leva ao desperdício de mais e mais reservas de alimento, 145 milões de toneladas de cereais, com as quais se alimenta o gado, produzem apenas 21 milhões de toneladas de carne e derivados. Com uma dieta vegetariana a grã-bretanha, por exemplo, poderia facilmente ser auto-suficiente em comida. 

fonte e texto completo: Blog Quarto Poder


terça-feira, 21 de outubro de 2008

O que é a realidade?



Muito Além do Cidadão Kane!
Beyond Citizen Kane (no Brasil, Muito Além do Cidadão Kane) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog produzido em 1993 para o Canal 4 do Reino Unido. A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, poder e suas relações políticas. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criada em 1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como o fez Kane.

O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições cariocas de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo acções da NEC Corporation e contratos governamentais.

O documentário apresenta entrevistas com destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Todo brasileiro deve assistir! Só não entendo, porque, em um país democrático, ele foi proibido! Por quê será? . . .

Downloads: Links 1 (em uma parte) , 2 (em 4 partes).

Textos e artigos: culturabrasilduplipensarfazendomediaconsciencia.

Comunidades do Orkut: Muito Além do Cidadão Kane, Eu não vejo novela, Rede Globo manipula o Brasil

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Soberania Alimentar!

Movimentos sociais fazem protestos em 12 estados por soberania alimentar

16/10 

A Via Campesina e a Assembléia Popular fizeram protestos em doze estados para denunciar a responsabilidade do agronegócio e das empresas transnacionais da agricultura pela elevação dos preços dos alimentos e em defesa da soberania alimentar e da pequena agricultura, nesta quinta-feira (16/10). Foram realizadas atividades e protestos no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Espírito Santo, Paraíba e Minas Gerais.

No Brasil, a cesta básica exige 52,8% do salário mínimo, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com o encarecimento do preço, os alimentos vão consumir uma fatia ainda maior da renda da população. “Os produtos agrícolas passaram a ser commodities, que agora são vendidas nas bolsas de valores em ações. Grandes especuladores controlam 60% do trigo, por exemplo. A alta do preço dos produtos agrícolas tem origem na especulação financeira. Esses produtos são vendidos a seis ou sete vezes mais caros nas bolsas, sem em muitos casos existirem”, afirma Egidio Brunetto, da coordenação da Via Campesina.

Os movimentos sociais propõem como alternativa ao aumento do preço dos alimentos a aplicação, pelo Estado, de políticas públicas para infra-estrutura e assistência técnica em assentamentos e pequenas propriedades, que produzem 70% da cesta básica brasileira. Dessa forma, o país vai garantir sua soberania alimentar, que é a capacidade de cada país, região e municípios de produzir a quantidade necessária de alimentos para a população. Atualmente, o Brasil precisa importar produtos agrícolas e suas diversas regiões precisam fazer trocas entre si..

PROTESTOS

No Rio Grande do Sul, 10 mil trabalhadores urbanos e rurais fizeram protesto em frente ao Supermercado Nacional, da rede Wall-Mart, a maior rede varejista do mundo, em Porto Alegre. Os movimentos sociais e sindicais denunciam que grandes transnacionais como a Wall-Mart, Bunge e Cargill são responsáveis pelo aumento dos preços dos alimentos, através da especulação financeira.

À tarde, Porto Alegre se tornou cenário de violência, com bombas de gás lacrimogênio, cassetetes e balas de borracha contra manifestantes. A governadora Yeda Crusius tentou impedir que os dez mil manifestantes da Jornada de lutas por Soberania Alimentar realizassem um ato na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini.

Após marcharem desde o Parque da Redenção, no centro da cidade, os manifestantes foram impedidos de entrarem na praça que reúne os três poderes gaúchos. Dezessetes pessoas ficaram feridas na ação da Brigada Militar, novamente coordenada pessoalmente pelo Comandante Paulo Mendes. Apesar da ação policial, movimentos sociais e sindicais conseguiram entrar na praça, após uma negociação entre parlamentares e o Governo do Estado.

No Paraná, cerca de 1.000 camponesas da Via Campesina, Assembléia Popular e Movimento Popular de Mulheres de Sarandi liberaram, pela manhã, cancelas de seis praças de pedágios. Os pedágios são um dos principais entraves para a pequena agricultura, que encarecem a distribuição dos produtos agrícolas, prejudicando os produtores no campo e os consumidores nas cidades. As cancelas foram liberadas nas praças de São Luiz do Purunã, Cascavel, Imbaú, Ortigueira, Marialva e São Miguel do Iguaçu.

Em São Paulo , aconteceram atos em quatro municípios, em defesa da Reforma Agrária e da pequena agricultura. Na capital do estado, cerca de 600 pessoas da Assembléia Popular, MST e MTST fizeram uma marcha na região da Avenida Paulista. Os manifestantes fizeram um ato no estacionamento do supermercado Extra, na Brigadeiro Luís Antônio, para denunciar que grandes empresas estão controlando a comercialização e o preço dos alimentos. No ato, o MST distribuiu à população arroz produzido em um assentamento da Reforma Agrária. “Nós produzimos alimentos para a população, enquanto as grandes empresas da agricultura e supermercados produzem lucro, pobreza e fome”, afirma José Batista, da coordenação do MST.

Em Itapeva, cerca de 150 pessoas ocuparam a sede do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) para exigir que seja acelerado o processo de assentamento das famílias da região, além de estrutura para os acampamentos e uma audiência com o Governo do Estado.

Em Presidente Prudente , na região do Pontal do Paranapanema, 500 pessoas se manifestaram no pátio do Itesp em busca da regularização das famílias que estão vivendo à beira da estrada, além de mais acesso aos créditos para a Reforma Agrária. Na região do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, 200 pessoas ocuparam pela manhã um supermercado para protestar contra a crise dos alimentos. Depois, foi realizada uma marcha em direção ao centro da cidade para realização de um ato.

Na região de Campinas, interior do estado, 200 manifestantes fizeram protesto contra a crise alimentar e pela defesa dos diretos. Também foi realizada uma distribuição de alimentos simbólica, em forma de protesto.

Em Pernambuco, camponeses e camponesas da Via Campesina realizaram em três regiões atividades em defesa da Soberania Alimentar. No Recife, a Via Campesina e a Marcha Mundial das Mulheres fizeram panfletagem e distribuição de alimentos no Bairro de Água Fria. As organizações realizaram ato em frente ao McDonald's, da Rua 7 de Setembro. Em Carpina, a Via Campesina realiza uma feira agroecológica e, na região do Sertão do São Francisco, aconteceram debates sobre soberania alimentar em universidades e escolas.

No Rio de Janeiro, mulheres do campo e da cidade fizeram marcha na capital para denunciar a responsabilidade do agronegócio na elevação do preço dos alimentos. O ponto alto da manifestação aconteceu em frente ao supermercado Sendas da Rua do Riachuelo. Os manifestantes pararam em frente à empresa e estenderam um longo tapete-painel com frases de denúncia em relação à alta dos preços dos alimentos. À tarde, mulheres da Via Campesina fizeram manifestação em Belford Roxo , marchando em direção à Bayer, umas das maiores empresas do agronegócio, com a produção de insumos agrícolas.

"A Bayer é uma transnacional que domina grande parte das sementes e agrotóxicos comercializados no país. É combatendo a produção de veneno que nós fazemos essa manifestação como um contraponto. A Bayer é uma transnacional que monopoliza a produção de sementes, usa os venenosos agrotóxicos, rouba nossas riquezas e explora os trabalhadores brasileiros" , conta Eliana Souza, direção estadual do MST.

No Ceará, 350 manifestantes partiram pela manhã do Mercado São Sebastião, um local simbólico de comercialização de produtos da agricultura camponesa em Fortaleza, e seguiram em marcha ao supermercado Bom Preço, da rede Wal-Mart.

No Rio Grande do Norte, cerca de 300 pessoas marcharam até o Idema (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente) para reivindicar a desocupação da empresa RC Química da área de preservação ambiental no assentamento São Sebastião. Logo depois, cerca de 300 pessoas marcharam até dois supermercados Hiper, onde foram realizados atos pela soberania alimentar.

“Os atos nos supermercados foram bem positivos. O envolvimento de diversos movimentos demonstra que o problema da soberania alimentar não é só do campo. Estamos construindo boas lutas com os companheiros da cidade e dos sindicatos”, conclui Cícero Araújo, da coordenação do MST no estado. As mobilizações em torno do Dia Internacional da Luta pela Soberania Alimentar no Rio Grande do Norte tiveram início na terça-feira, quando cerca de 200 pessoas ocuparam a superintendência do Incra, em Natal.

No Maranhão, cerca de 500 trabalhadores rurais estão acampados na Praça de Fátima, no centro de Imperatriz, em defesa da soberania alimentar e da Reforma Agrária. “Só a Reforma Agrária pode garantir a soberania alimentar do povo”, afirma Noé Rodrigues, da coordenação da Via Campesina.

Os manifestantes fizeram marcha pelo centro da cidade até o Incra para cobrar o assentamento das 2800 famílias acampadas e investimento público para produção agrícola e obras de infra-estrutura nos assentamentos. No começo da noite, acontece um ato público com a sociedade civil.

No Espírito Santo, uma equipe do MST realizou audiência com o Incra para discutir o andamento do processo do assentamento Otaviano de Carvalho, com o apoio de diversos setores da sociedade. Desde o começo da semana, acontecem seminários sobre a crise dos alimentos e a questão dos transportes, com a Via Campesina e Intersindical.

No Mato Grosso, mulheres da Via Campesina fizeram ato em Campo Verde ( 131 quilômetros de Cuiabá) para marcar o Dia Internacional de Soberania Alimentar, com a distribuição de alimentos produzidos nas áreas da Reforma Agrária.

Na Paraíba, Assembléia Popular e Via Campesina realizaram uma marcha pelo centro de João Pessoa contra o aumento do preço dos alimentos e da energia elétrica, que consomem parte substantiva da renda dos trabalhadores.

Em Minas Gerais , cerca de 400 pessoas da Assembléia Popular abriram diálogo com a sociedade sobre a questão dos preços elevados dos alimentos, o preço da energia e a criminalização da pobreza. Para esta sexta-feira, está prevista uma marcha no centro de Belo Horizonte, denunciando uma das grandes redes de supermercado do país.

Ainda estão previstos atos para esta sexta-feira. O 16 de outubro é Dia Mundial da Alimentação, definido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Dia Internacional em Defesa da Soberania Alimentar, da Via Campesina, quando organizações camponesas, movimentos de mulheres, ambientalistas e consumidores fazem manifestações em o todo mundo para denunciar problemas e apresentar propostas.

A Assembléia Popular é um espaço de articulação de movimentos sociais urbanos, comunidades locais, pastorais, igrejas, sociedade civil e redes de organização popular. A Via Campesina é uma coalizão de movimentos do campo, formada por MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MMC (Movimento das Mulheres Camponesas), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) , CPT (Comissão Pastoral da Terra), Abra (Associação brasileira de reforma agrária), Feab (Federação dos Estudantes de Agronomia), PJR (Pastoral da Juventude Rural), indígenas e quilombolas.

Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional - SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Página -  www.mst.org. br

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A devastação da Amazônia.

A devastação da Amazônia pode estar embutida em produtos simples, utilizados no dia-a-dia de milhões de brasileiros. O consumo de carne, peças de carros, óleos vegetais, material para construção e até mesmo arroz acaba terminando em desmatamento, trabalho escravo, grilagem de terras e poluição dos rios.
O alerta é feito por um estudo publicado nesta terça-feira (14) pelo Movimento Nossa São Paulo e pelo Fórum Amazônia Sustentável. Com o objetivo de entender como a cidade de São Paulo pode causar impactos na floresta amazônica, pesquisadores acompanharam a rota de várias matérias-primas produzidas de forma ilegal, até chegarem às prateleiras do comércio paulistano.
Por Iberê Thenório e Dennis Barbosa, em G1.



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Preservação & Desenvolvimento!

"A verdadeira incompatibilidade situa-se entre a preservação do meio ambiente e o acúmulo privilegiado de riquesas, e não entre aquela e o desenvolvimento, pois o desenvolvimento não se faz amontoando riquezas: desenvolvimento é tudo o que traz felicidade a um povo, e não será feliz um povo que tiver suas matas destruídas, sua paisagem alterada e sua saúde comprometida."
Samuel Murgel Branco, em O Meio Ambiente em Debate, ed. Moderna, 1997.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Frase e Comentário!

Frase:
"Nosso problema não é mercado, mas editores, ou melhor, o dono do dinheiro. Alguém de visão e capacidade para publicar esse tipo de material."
Sebastião Rodrigues Seabra, desenhista de hq, em nanquimhq.

Comentário:
Não é só no ramo da Arte, mas em todos as áreas dos negócios, os "donos do dinheiro" no Brasil são "mãos de vaca", incompetentes e exploradores de uma sociedade leiga e alienada, investem em negócios onde não há investimento, só em juros criminosos e explorador, em especulação, por isso o desenvolvimento sustentável, planejado e criativo fica de lado. Portanto, escolas medíocres, universidades vazias e improdutivas, economia dependente de capital estrangeiro, a Arte, a Criatividade e os nossos salários mínimos vão para o espaço...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

"Elei(ngana)ções 2008"!

Muito se ouviu essa semana que as Eleições (que o voto) é a "festa", é o "ponto alto", etc., da democrácia, eu não vejo asssim... O processo é tão democrático: você tem "x" e "y" pra escolher, ou melhor, você é "obrigado" a escolher (x ou y), que no caso é "x=y", onde "x" está sendo processado por "corrupição", mas os eleitores não sabem, e ainda não foi julgado, então ele pode se eleger e ficar imune a "Justiça"; e onde "y" é comparsa de "x", chega de tanta matemática (que deveria ser bem-temática)... Tudo acaba mesmo em: pizza; em quatro (ou dois) anos, uma aposentadoria muito de sua gorda, uma carreira política mediocre, milhões de reais desviados, obras inacabadas e superfaturadas, milhões de mentiras e promessas, milhões de analfabetos e alienados (ou para "x" e "y" votos, e público alvo de programas "zera tudo"), manchete para "jornais nacionais" (só não sei de qual nação só fala nos e bem dos americanos e estrangeiros, e mal dos brasileiros), uma economia de fachada e de bolsas de valores, ricos mais ricos e pobres mais pobres... E essa baboseira hipócrita de todo dia.